23 de agosto de 2011

Cruz da JMJ peregrinará pelo Brasil

A Cruz que acompanha todas as edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegará, no Brasil, no dia 18 de setembro deste ano.

A chegada será em São Paulo e dali a cruz peregrinará por todo o país. Em cada parada serão realizadas pré-jornadas que prepararão os jovens e toda a Igreja para o grande evento com o Papa em 2013.
“Será um tempo de preparação para a JMJ 2013, de renovação da fé. A passagem da cruz será uma ocasião para rever elementos fundamentais do mistério da cruz, pontos fundamentais da nossa fé e do nosso Catecismo”, destaca o Bispo da Diocese de Caraguatatuba (SP), Dom Antônio Carlos Altieri .

Mas o conteúdo de formação destas pré-jornadas, explica Dom Altieri, serão preparadas por cada bispo junto aos párocos de suas dioceses.

“Será um tempo fecundo de preparação. Será um marco para a Igreja no Brasil”, acredita o bispo salesiano.

Todos são convidados para receber a cruz em São Paulo. Depois ela deverá seguir para o sul do país, em seguida para o sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Ao voltar para o Vale do Paraíba, em São Paulo, a cruz deverá passar por Aparecida e pela sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, antes de, finalmente, ir para o Rio de Janeiro.

Dom Altieri explica que a cruz é um símbolo da redenção para a fé cristã, assim, a passagem da cruz será um momento de abraçá-la verdadeiramente, por amor.

“Esta será uma oportunidade para que entendamos o que é ser cristão, o que é dar a vida pelos amigos e inimigos por amor, não por imposição, sem arrastar isso como se não tivesse outra opção, mas na alegria de quem vê o futuro desse sacrifício”, enfatiza.

Os falsos ídolos da atualidade mostram para os jovens e para a sociedade que a felicidade é encontrada na satisfação de prazeres que são momentâneos. Desda forma, para o bispo salesiano, a passagem da cruz, mostrará que é possível viver no mundo de outra forma.

“A JMJ 2013 terá uma repercussão para toda a Igreja. É um evento que vai mexer com toda nossa estrutura eclesial. Faremos o melhor para que ela dê frutos duradouros. A Igreja no Brasil será marcada por antes e depois da JMJ Rio”, salienta o bispo.


Confiança nos jovens

A JMJ de Madri teve um recorde de participação de brasileiros. Foram cerca de 15 mil jovens e 60 bispos, o que demonstra, segundo Dom Altieri, também a preocupação de Igreja no Brasil com os jovens.

O Papa João Paulo II foi o primeiro a compreender os anseios da juventude que respondeu prontamente o seu pedido. No momento de sua morte, eram os jovens que cantavam e gritavam seu nome da Praça São Pedro. “Eu agradeço vocês, jovens, eu fui até vocês. Vocês me ouviram, me compreenderam e agora vêm a mim”, foi uma das últimas frases de Papa polonês.

O agora Beato João Paulo II é o patrono da JMJ, uma bela herança deixada por ele ao seu sucessor, Bento XVI. Com o mesmo amor que recebiam JPII, os jovens recebem Bento XVI, na certeza que ele é o grande pastor da Igreja.

Com confiança nos jovens, o Papa se despediu de Madri, aguardando o próximo grande encontro com os jovens, no Rio de Janeiro.

“Os jovens sempre respondem com prontidão quando se lhes propõe, com sinceridade e verdade, o encontro com Jesus Cristo, único Redentor da humanidade”, disse Bento XVI.



 Canção Nova Noticias

18 de agosto de 2011

JMJ é fonte de luz que dá visibilidade à presença de Deus, diz Papa.

        No voo direto para Madri, nesta quinta-feira, 18, Bento XVI respondeu, como é tradicional, às perguntas dos jornalistas. O Papa destacou a importância dessa Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não somente para os jovens, mas para toda a Igreja. Ao responder sobre a atual crise econômica, afirmou que o homem deve estar no centro da economia e, não, o lucro.
        "A JMJ liga o mundo a Deus e é uma importante realidade para o futuro da humanidade", destacou o Papa, que ressaltou os valores extraordinários da JMJ, dom e inspiração do Beato João Paulo II:             
        "Digo que as JMJs são um sinal, uma fonte de luz, dão visibilidade à fé, à presença de Deus no mundo e incentivam assim a coragem de ser fiel. Enquanto os cristãos se sentem isolados neste mundo, quase perdidos, aqui veem que não estão sós, que têm uma grande comunidade de fiéis no mundo, que é nobre viver nesta amizade universal." 
        As JMJs, disse ainda, não são um acontecimento isolado, fazem parte de um caminho maior que exige mais que uma preparo técnico. O Papa ofereceu uma reflexão sobre o caminho que se abre depois deste grande evento eclesial. "É preciso considerar a JMJ, nessa visão, como sinal, parte de um grande caminho, cria amizades, abre fronteiras e torna visível que é belo estar com Deus, que Deus está conosco. Nesse sentido, queremos continuar com essa grande idéia do Beato João Pailo II", destacou.


18 de julho de 2011

O amor e o perdão transformam o mundo

     Nascemos para amar e viver reconciliados. Para isso, o perdão é fundamental, é a chave para o bem. Desse modo forma-se uma corrente de amor, paz e solidariedade na construção de um mundo novo, como foi designado por Deus.
     O perdão é a força que pode mudar o ser humano e a sua história. Quando nos decidimos a fazer o bem, a amar, a perdoar e a servir a tantos que necessitam, o Senhor se manifesta com sinais concretos de Sua presença em nossa vida. Contudo, não seremos capazes de percebê-las se estivermos com o coração fechado para o amor e para o perdão.
     Só conhecemos e reconhecemos o Senhor quando amamos e perdoamos o próximo.
     “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Quem não ama não descobriu a Deus , porque Deus é amor” (I Jo 4,7-8).
     Peçamos a Jesus que nos ensine a amar e a perdoar como Ele.
     “Senhor, fazei-me instrumento de tua paz.
Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ressentimento que eu leve a reconciliação!”
     Jesus, eu confio em Vós!

14 de julho de 2011

 

Bispos refletem sobre Meios de Comunicação na missão da Igreja

    
     O terceiro dia de trabalhos dos bispos reunidos no 1º Seminário de Comunicação para Bispos do Brasil (Secobb) iniciou com a Santa Missa presidida pelo presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno de Assis. 
     Em sua homilia, o cardeal comentou a leitura do Êxodo, que narra o envio de Moisés  para libertar o povo da escravidão no Egito e lembrou a necessidade de que, a mensagem anunciada pela Igreja, responda às necessidades concretas do povo de Deus.
     “Enviado, Moisés leva uma mensagem que responde a uma necessidade concreta do povo e deve despertar em seu coração a paixão e a esperança de vida nova, que significa a libertação da opressão de que é vítima, prefiguração da libertação do pecado trazida por Cristo com sua morte e Ressurreição”, disse Dom Damasceno.
     E complementou: “Da mesma forma, a mensagem que anunciamos deve iluminar a vida do povo, responder às suas necessidades, anseios e esperanças, sempre fiel ao Evangelho”, completou.
     Em seguida, os 80 participantes, entre bispos e sacerdotes, passaram a acompanhar as duas colocações, na manhã desta quinta-feira. A primeira conferência sobre "Espiritualidade e elementos para uma teologia da comunicação em rede", do padre Antonio Spadaro, SJ e a segunda sobre "Aparecida: Missão continental em chave de comunicação", do Mons. Guillermo Ortiz. 
    Após as duas colocações, os participantes se reúnem em grupos de trabalho. 
     Na parte da tarde, haverá uma mesa redonda com representantes de diversos meios de comunicação católicos. São eles: TVs Aparecida, Canção Nova, Horizonte, Nazaré, Rede Vida, Século 21 e Terceiro Milênio – Rádios Católicas - SIGNIS.
     Em seguida, os bispos e sacerdotes acompanham a terceira conferência sobre "Direção estratégica de processos comunicativos na Igreja", com a Prof. Ir. Joana T. Puntel. 
     O Secobb acontece no Rio de Janeiro até sábado, 16, e tem como base o documento “A Comunicação na vida e missão da Igreja”. 

Fonte: Canção Nova Noticias