No voo direto para Madri, nesta quinta-feira, 18, Bento XVI respondeu, como é tradicional, às perguntas dos jornalistas. O Papa destacou a importância dessa Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não somente para os jovens, mas para toda a Igreja. Ao responder sobre a atual crise econômica, afirmou que o homem deve estar no centro da economia e, não, o lucro.
"A JMJ liga o mundo a Deus e é uma importante realidade para o futuro da humanidade", destacou o Papa, que ressaltou os valores extraordinários da JMJ, dom e inspiração do Beato João Paulo II:
"Digo que as JMJs são um sinal, uma fonte de luz, dão visibilidade à fé, à presença de Deus no mundo e incentivam assim a coragem de ser fiel. Enquanto os cristãos se sentem isolados neste mundo, quase perdidos, aqui veem que não estão sós, que têm uma grande comunidade de fiéis no mundo, que é nobre viver nesta amizade universal."
As JMJs, disse ainda, não são um acontecimento isolado, fazem parte de um caminho maior que exige mais que uma preparo técnico. O Papa ofereceu uma reflexão sobre o caminho que se abre depois deste grande evento eclesial. "É preciso considerar a JMJ, nessa visão, como sinal, parte de um grande caminho, cria amizades, abre fronteiras e torna visível que é belo estar com Deus, que Deus está conosco. Nesse sentido, queremos continuar com essa grande idéia do Beato João Pailo II", destacou.
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