7 de fevereiro de 2011

Entrevista com o nosso Bispo Diocesano Dom. Egidio Bisol.

Na assembléia diocesana, ficou decidido à criação do COMIDE. Gostaríamos de saber se já esta em processo de implantação?

Dom. Egidio Bisol:
         
         O COMIDE (Comissão Missionária Diocesana) esta criada e em plantada na nossa diocese, como fruto da assembléia diocesana, o qual será encarregado para cuidar das obras missionárias da nossa diocese, formado por grupos e pastorais o COMIDE assim como a COMIPA, (Comissão Missionária Paroquial) tem a função de preparar seus missionários e animar as paróquias com incentivos e criatividades.
Se a Igreja de Cristo não for missionária, ela não é de Cristo. Por que Cristo foi o grande missionário.

Qual sua posição em relação às paróquias que ainda não implantaram a IAM (Infância e Adolescência Missionária)?

Dom. Egidio Bisol:

        As coisas de Cristo não são por oposição e sim por conscientização, vejamos:
Esperávamos para esse retiro não esperávamos essa grandiosa quantidade de jovens, as nossas expectativas estouraram tudo isso é fruto da conscientização.
Para levar adiante a criação de novas pastorais que vão vivificar as nossas paróquias e comunidades. Tornando-se cada vez mais missionários e missionários de Cristo Jesus.

Como foi a sua esperiencia com a Igreja e a sociedade de Roraima, em sua última visita ao estado?

Dom. Egidio Bisol:

         Com ar de graça, Dom Egidio Bisol, brinca conosco. Ele explica como foi sua experiência em Roraima; comparando as grandes dioceses do nordeste como a nossa de Afogados da Ingazeira e as de Roraima, são grandes diferenças, uma delas e o espaço territorial, esta diocese teria uma distancia de uma comunidade a outra mais 100 km de distância, então ficava difícil o aceso em algumas áreas de mata fechada, há lugares em Roraima que há uma celebração eucarística uma vez no ano, e todas às vezes com Padres diferentes, daí a falta de ligação da Igreja com algumas comunidades.
Há grandes comunidades indígenas em Roraima algumas pacificadas outras ainda arredias, mais o grande respeito pelo sacerdócio fazia com que aquele povo torna-se diferente. A evangelização torna-se uma missão difícil pela falta de missionários, padres.
Há grupos indígenas que perdem suas raízes e se tornam pessoas humilhadas e desprezadas em grandes centros urbanos. Certa vez estava no centro de Boa Vista (capital do estado) e havia grandes “Alt dor’s” com profissões de destaque, incentivando Boa Vista a se desenvolver, e lá tinha a figura de um médico, um engenheiro, um estudante; e a figura principal o INDÍGENA era desprezado. Não é por acaso que o povo de Roraima assim como o próprio governo justifica o atraso de Roraima sendo culpa dos Indígenas.  O grande problema é que a vida da Igreja esta sem conseguir se firmar; a igreja de Roraima ainda não consegue andar com as próprias pernas. Temos o objetivo de conhecer as realidades das igrejas que sofrem.

Bruno Marins da Paróquia São José em Belmonte – PE
Assessor da Infância Missionária e Representante da Infância no Baixo Pajeú.
 

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